A gente é da hora

A gente é da hora

Túlio Custódio, Tadeu Breda, Bianca Oliveira, Carla Fortino, Laura Massunari, bell hooks, Mariana Zanini, Victor Prado, Vinícius da Silva, Camila Yoshida, Letícia Quintilhano, Lázaro Ramos, Túlo Custódio - Editora Elefante

SINOPSE

Lamentavelmente, a verdade de fato, que é um tabu quando verbalizada, é que nossa cultura não ama homens negros; eles não são amados por homens brancos, por mulheres brancas ou por mulheres negras, nem por meninas e meninos. Sobretudo, a maioria dos homens negros não se ama. Como eles poderiam amar a si mesmos e uns aos outros, como poderia se esperar que eles amassem cercados de tanta inveja, desejo, ódio? Homens negros na cultura do patriarcado supremacista branco capitalista imperialista são temidos, não amados. Obviamente, parte da lavagem cerebral que ocorre em uma cultura de dominação é a confusão entre temor e amor. Prosperando nos laços sadomasoquistas, as culturas de dominação fazem com que o desejo por aquele que é desprezado assuma a aparência de cuidado, de amor. Se os homens negros fossem amados, poderiam esperar mais do que uma vida trancafiada, enjaulada, confinada; eles poderiam se imaginar além da repressão. — bell hooks, no prefácio

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