Junho de 2013 representa uma ruptura e a data transformou-se em um marco de mudança do paradigma da participação social até então vigente. A multidão tomou as ruas e novíssimos atores entraram em cena, como o MPL – Movimento Passe Livre. A democracia passou a ser tensionada e os órgãos institucionais e partidários questionados. Desde então a política toma as ruas via o ativismo digital, que convoca e organiza grandes manifestações. O tema da participação social tem dupla dimensão de abrangência: na sociedade civil e na sociedade política/estatal. O livro faz um mapeamento dos grupos e movimentos que atuam no cenário brasileiro desde a década de 1960, com destaque para 1968 e os movimentos populares na década de 1970 e início dos anos de 1980. Após o período de redemocratização e a implementação da Carta Constitucional de 1988 analisam-se as políticas e espaços participativos institucionais, o crescimento dos movimentos identitários no espaço urbano, em questões de gênero, etnia e raça, e a proliferação de movimentos rurais.