Se for para chorar, que seja de emoção

Se for para chorar, que seja de emoção

J. J. Camargo - L&PM Editores

SINOPSE

A medicina ter avançado nas últimas sete décadas mais do que em toda a história da humanidade e, apesar disso, os pacientes idosos falarem com nostalgia dos médicos de antigamente é o grande paradoxo da modernidade. Em tempos de Inteligência Artificial, os médicos do futuro só se manterão inalcançáveis pelo robô quando tratarem não apenas das doenças, mas das pessoas que adoeceram. Esta tarefa delicada exige dos médicos um protagonismo que só conseguem oferecer aqueles que gostam de gente e descobriram o encanto de ajudar, e os que se expõem, diariamente, às vicissitudes do convívio humano no limite do sofrimento, da perda e da dor. E eles precisam oferecer alívio, repartir ansiedade e preservar esperança, vibrando com as conquistas merecidas e não se escondendo para chorar nas tristezas inevitáveis.

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