Esta obra fala do processo de transformação de uma mulher, a cortesã da sociedade carioca que se regenera, purificando-se e renascendo para o amor. O romance da bela Lúcia, a mais rica e cobiçada cortesã do Rio de Janeiro, e Paulo, um jovem modesto e frágil. De um lado a mulher que, sendo de todos, jurava não prender-se a nenhum homem, de outro o homem em dúvida entre o amor e o preconceito. O autor utiliza este argumento para descrever a atração física entre um homem e uma mulher. A pena moralizadora do escritor busca a idealização espiritual da prostituta que quer se modificar e a alma pura de Paulo cuja amor supera todas as barreiras.