As elites pernambucanas no período colonial não foram sempre as mesmas e mudanças sociais relevantes ocorreram na segunda metade do século XVIII.
Os homens de negócio transformaram-se em negociantes de grosso trato matriculados na Junta do Comércio e frequentando a Aula de comércio a fim de adquirirem o saber mercantil.
Uma nova elite científica surgiu com a reforma da Universidade de Coimbra criando as Faculdades de Filosofia e Matemática e também com a
modernização da Faculdade de Medicina a fim de a equiparar às europeias.
Os bacharéis em Cânones e Leis, por haver poucos lugares na magistratura em Pernambuco, tornaram-se uma elite administrativa. A tradicional elite dos senhores de engenho perdeu riqueza, endividou-se e precisou, em muitos casos, vender seus engenhos à elite mercantil.
Numa sociedade dividida em nobres e plebeus, alguns membros destas elites adquiriram o direito de usar brasão de armas graças ao qual sua nobreza se tornava mais visível.