Desastre No Vale Do Rio Doce: Antecedentes, Impactos E Ações Sobre A Destruição
Bruno Milanez, Cristiana Losekann - Fólio Digital
SINOPSE
O dia 5 de novembro será para sempre marcado como um dia de tristeza, indignação e dor. Em 2015 rompeu-se a barragem do Fundão, de propriedade das empresas Samarco / Vale / BHP Billiton. 19 mortos. Dois distritos de Mariana, Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, destruídos. Milhares de hectares de áreas de plantio e de uso para outras atividades produtivas impactados, possivelmente, de modo irreversível. Milhares de agricultores, comerciantes e pescadores sem trabalho. Mais de um milhão de pessoas atingidas. Diversas cidades em Minas Gerais e Espírito Santo sem abastecimento de água potável por semanas. Todo o Rio Doce destruído. A foz do Rio Doce, berço de diversas espécies, com o ecossistema completamente comprometido. É realmente possível sabermos com precisão todos os impactos, de longo prazo, que o rompimento ainda vai causar? É factível imaginar que se tem todo o inventário dos estragos? É possível calcular a dor de quem perdeu alguém, de quem perdeu o seu meio de sobrevivência e trabalho, de quem perdeu o seu lugar de relação afetiva e histórica? É correto dizer que a tragédia acabou? O que aconteceu no dia 5 de novembro de 2015 não foi um ponto fora da curva da história da mineração no Brasil. É, na verdade, a consequência maior deste modelo predatório, dependente, e que coloca o lucro acima da vida das pessoas. Temos plena convicção de que esta publicação será uma ferramenta potente para desvendar os diferentes aspectos desse desastre, que continua afetando tanta gente ao longo de toda a Bacia do Rio Doce.
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