Utilizando um referencial próprio da Antropologia Social, essa obra discute a construção cultural do corpo humano. É com base nessa perspectiva que o autor analisa o trabalho do professor de Educação Física, reconstruindo o universo de representações sobre o corpo, que rege e orienta sua prática escolar.
Além de apresentar um modelo de investigação que permite atingir aspectos até então não pesquisados no trabalho do docente de Educação Física, o enfoque cultural exposto pelo autor pode contribuir para a análise do corpo como algo dotado de significações sociais e trazer para o leitor uma visão despida de preconceitos em relação ao comportamento corporal humano, pois "(...) os homens são iguais justamente na expressão de suas diferenças".