A cura da infelicidade

A cura da infelicidade

Katherine Sharpe, Paulo Polzonoff Jr - Gutenberg Editora

SINOPSE

Tomar ou não tomar remédios? Eis a questão Qual é a real necessidade de se fazer uso regular de antidepressivos? Em que casos são bem-indicados? Até que ponto são positivos? Como esses remédios mascaram a real personalidade de alguém? Questões como essas, que afligem uma significativa parte da população mundial, surgiram nos últimos 25 anos, quando foi lançada uma nova geração de antidepressivos, o que mudou profundamente a maneira como as pessoas lidam com suas infelicidades. A essas dúvidas junta-se uma questão ainda mais delicada para quem tem menos de 25 anos e cresceu tomando o medicamento: qual é minha verdadeira identidade? Quem sou eu sem os remédios? Esses foram os questionamentos de Katherine Sharpe, a autora deste livro. Aos 18 anos, uma série de ataques de ansiedade a levaram a receber um diagnóstico de depressão e a uma prescrição para tomar antidepressivos, o que ela fez pelos dez anos seguintes. O remédio ajudou, mas ela ficava incomodada por precisar usar a droga e por pensar em si como alguém com transtorno mental. Porém, percebeu que não estava sozinha. Muito mais gente do que imaginava vivia a mesma situação. Por essa razão, decidiu escrever este livro. A partir de sua experiência pessoal, e com uma intensa e profunda pesquisa médica e histórica, além de dezenas de entrevistas com médicos e pessoas portadoras da doença, a autora faz nessas páginas um retrato inédito dos antidepressivos. Explora questões de identidade, aborda benefícios e malefícios, experiências e vivências, e mostra como esses remédios moldam a vida de milhões de pessoas no mundo. É uma leitura reconfortante tanto para quem tem a doença, quanto para os que convivem com pessoas que, todos os dias, precisam enfrentar a vida com (remédios para) depressão.

304 páginas

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